De
sentir-se atraído por alguém,
Que
é de paixão, de perder o fôlego,
De
gelar as mãos...
E
pisar alto, rir à toa,
De
qualquer fato,
Amar,
sem ouvir a razão...
Tempo,
tempo, tempo,
Pareceu-me
tão breve,
Não
dei-me conta,
Seu
passar...
Deixa,
tempo, deixa!
O
novo eu conquistar.
E
a brindar sigo...
Seguirei,
talvez,
Sempre,
ao amor...
De
ontem, de hoje
E
de amanhã,
Sentindo-me
sempre assim...
Sua.
Desejos?
Os tenho, que não penses,
Ou
quisera poder pedir-te...
Não
ouses,
Esquecer-me,
Jamais...
Tempo,
tempo, tempo.
Dulce Simões.